Safra deve movimentar R$ 25 bilhões no Sicoob - Sicoob Credisg
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Expectativa é crescer 26% com relação ao ano-safra anterior
O Sicoob deve financiar até R$ 25 bilhões na Safra 2021/2022, segundo estimativa da instituição, que é uma das maiores apoiadoras da produção agrícola do país. Com atuação focada principalmente nos pequenos e médios produtores rurais, o Sicoob concedeu cerca de R$ 19,8 bilhões em crédito rural durante o ano-safra anterior.
De acordo com o diretor Comercial e de Canais do Sicoob, Francisco Reposse Junior, o aumento de 26% na expectativa de novas concessões de crédito se deu porque, apesar dos percalços enfrentados durante a pandemia, o setor de agro está otimista com a produção dos próximos meses. “Atuamos tanto com recursos próprios quanto com linhas de financiamento do BNDES. Além de fundos governamentais como o Funcafé e o FCO”, explica o executivo.
Segundo ele, o cooperativismo financeiro, e especialmente o Sicoob, tem fortes raízes e caminha junto com o agronegócio brasileiro. “O atendimento é muito diferente em uma cooperativa, já que as pessoas fazem parte daquela região, conhecem as dificuldades e as oportunidades de crescimento e, com isso, podem oferecer um crédito muito mais sustentável nessas localidades”, diz.
O gerente de Agronegócio da instituição, Raphael Santana, explica que algumas atividades continuam sendo o carro-chefe do Sicoob, como a pecuária de corte e de leite, o café e a cana-de-açúcar. “Temos cooperativas especialistas nessas atividades que entendem perfeitamente a necessidade do produtor nessas atividades, sem deixar de lado os cultivos tradicionais de grãos como soja e milho”. O executivo conta, ainda, que o Sicoob está auxiliando a revitalização e a estruturação de novas cadeias produtivas, como o café em Rondônia e o cacau na Bahia.
Hoje o Sicoob conta com mais de 5,2 milhões de cooperados. Destes, cerca de 380 mil são produtores rurais e 78% deste público são formados por pequenos produtores. Entre as Safras 19/20 e 20/21, a instituição cresceu 53% na liberação de crédito rural, saindo de R$ 12,9 bilhões para R$ 19,8 bilhões. Isso a colocou como o terceiro maior player no financiamento do agronegócio brasileiro no ranking das instituições que disponibilizam crédito para este fim.