null Reserva de emergência: como começar, quanto guardar e onde aplicar?

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Quando a crise da Covid-19 começou no Brasil, em 2020, cerca de 62% da população brasileira estava embarcando em um ano completamente atípico sem qualquer reserva de emergência. Desde então, os preços subiram, muitos perderam seus empregos e toda a sociedade viu seu comportamento ser completamente transformado. Tudo isso sem contar com um dinheirinho guardado para apoio fica ainda mais difícil.

A importância de se ter uma reserva de emergência não é desconhecida para ninguém. Então hoje nossas perguntas são outras: você sabe como montar sua reserva de emergência? Por onde começar? Qual deve ser o valor dela? E ela serve para quê, afinal de contas?

Como crises vêm e vão, hoje a gente vai explicar tudo sobre reserva de emergência para que você não espere mais nem um segundo para começar a montar a sua. Bora!

 

O que é a reserva de emergência?

Como o próprio nome diz, a reserva é dedicada àqueles eventos inusitados que exigem gastos consideravelmente altos: um cano estourado, a internação de um pet ou uma geladeira que decidiu pifar. Aqueles imprevistos que não podem esperar, sabe?

Além de ser destinado, também, para um possível período sem renda – uma demissão, por exemplo.

Esse valor deve estar disponível para ser sacado a qualquer momento e cobrir seus principais gastos.

 

Qual deve ser o valor da minha reserva?

Isso depende de alguns fatores. Parte dos especialistas afirmam que você deve ter uma reserva que cubra de seis a doze meses dos seus principais gastos mensais. Então, se você gasta R$ 3 mil por mês, sua reserva de emergência deve concentrar o valor aproximado de, no mínimo, R$ 18 mil.

Mas isso não é regra! Se você está em um emprego com registro CLT e há mais de dois anos na mesma empresa, o equivalente a quatro meses de despesas já é um bom valor para sua reserva, considerando que em caso de demissão você ainda conta com fundo de garantia, seguro-desemprego e demais direitos trabalhistas.

Também muda de acordo com a sua empregabilidade – se tem uma profissão de fácil contratação, está habituado a fazer mudanças frequentes de empresa, também exige uma necessidade menor de uma reserva tão grande.

Mas, vale lembrar: em alguns casos, é preferível pecar pelo excesso.

 

Como montar minha reserva de emergência?

Uma boa dica é colocar a montagem da reserva como uma conta fixa, priorizando-a tanto quanto as demais despesas.

O comprometimento com a alimentação mensal da sua reserva é o que vai fazer você completá-la mais rapidamente, podendo dedicar seus esforços para outros investimentos.

 

Onde devo deixar minha reserva de emergência?

Procure um investimento que te dê uma rentabilidade bacana, que te ajude a fugir do prejuízo da inflação, mas que te proporcione uma acessibilidade – a chamada liquidez – diária. Lembre-se: esse dinheiro é direcionado para emergências, então ele precisa estar disponível.

A famosa poupança não é dos melhores espaços para você guardar seu dinheiro sob o cenário atual. Com o rendimento bem abaixo de outras opções de renda fixa, você pode acabar prejudicado pela alta da inflação.

Uma boa opção é o RDC, Recibo de Depósito Cooperativo, disponível aqui no Sicoob Mantiqueira.

Na categoria com liquidez diária você consegue um investimento a partir de 88% do CDI e movimenta quando e como quiser.

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