Sicoob Fluminense celebra 26 anos: confira a entrevista exclusiva! - Nacional

Hoje, dia 16 de julho, o Sicoob Fluminense celebra 26 anos de história com comemoração em sua sede, em Campos dos Goytacazes. Fundada em 1998, a cooperativa nasceu na antiga Escola Técnica Federal de Campos, hoje Instituto Federal Fluminense (IFF).

Com um ativo total de R$460.851.544 milhões, o Sicoob Fluminense tem, atualmente, mais de 180 colaboradores e mais de 25 mil cooperados com contas de pessoa física e jurídica – estas últimas, empresas que incrementam a economia e a oferta de emprego locais.

O Sicoob Fluminense mantém parceria com o Instituto Sicoob, implementando projetos de desenvolvimento regional, como a primeira Cooperativa Mirim do Estado do Rio de Janeiro, o Concurso Cultural e o Cooperjovem. Além de participar de eventos locais e apoiar diretamente atividades esportivas e entidades beneficentes regionais, a cooperativa também criou o primeiro Centro Cultural do Sicoob no estado, contando a história de quase um século do cooperativismo de crédito em Mendes (RJ).

Entrevista: Neilton Ribeiro da Silva

Para comemorar os 26 anos de trajetória, o Sicoob UniMais Rio entrevistou o Diretor Presidente do Sicoob Fluminense, Neilton Ribeiro da Silva.

Sicoob: Nestes 26 anos de história, quais são pontos altos da evolução do Sicoob Fluminense em Campos dos Goytacazes e região?

Neilton: Historicamente, tudo começou em 16 de julho 1998. Um grupo de 26 funcionários da Escola Técnica Federal de Campos, hoje Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense, reuniu-se em assembleia, sob a orientação da antiga Central das Cooperativas de Crédito do Rio de Janeiro, e fundou a COOPETFC, Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Servidores da Escola Técnica Federal de Campos. Com o apoio da Central e de outras cooperativas, como a Cobanlight e a Cecremef, os pioneiros acreditaram no empreendimento, e com o incentivo da diretoria da ETFC, em 10 de dezembro de 1998 foi conseguido o local para a instalação da cooperativa, em apenas uma sala nas dependências da unidade de ensino, condição básica para seu funcionamento.

Nosso crescimento se deu em várias etapas, como a transformação da COOPETFC em CooCefetcam, e posteriormente em Cred Rio Norte, a partir da ampliação das ações da cooperativa autorizada pelo Banco Central, o que nos levou ao investimento em nossa sede própria. E um dos passos mais determinantes foi a nossa transformação em cooperativa de crédito de livre admissão, em 2014, depois de um longo e trabalhoso processo junto ao Banco Central, sendo a primeira do estado do Rio de Janeiro.

A expansão sempre foi uma das bandeiras da instituição, com estudo e planejamento. Hoje, somos o Sicoob Fluminense, uma instituição sólida, conhecida e respeitada, com atuação em todo o território do estado do Rio de Janeiro, 20 agências em pleno funcionamento em 15 municípios e mais de 25 mil associados.

Sicoob: O Sicoob Fluminense mantém um relacionamento estreito com a comunidade, empresários e parlamentares da região. Qual é a importância de promover esses laços para o cooperativismo e o desenvolvimento do Sicoob e da comunidade?

Neilton: Aqui temos que lembrar dos princípios do cooperativismo, especialmente Educação, Formação e Informação; a Intercooperação e o Interesse pela Comunidade. Tais pilares nos remetem diretamente a uma política de estreitamente contínuo de relacionamento com os mais diferentes segmentos das comunidades nas quais atuamos. A importância desse trabalho é vital para que a cada dia a cooperativa se fortaleça como entidade viva e atuante da sociedade.

Há anos mantemos um projeto denominado “Café Cooperativo”, pelo qual convidamos representantes do poder público, iniciativa privada, representações de classes e muitos outros setores para uma visita à cooperativa. Nos encontros, falamos do cooperativismo, do funcionamento de uma cooperativa de crédito e damos início a discussões sobre a formação de possíveis parcerias, ouvindo ideias e propostas. Temos conseguido ótimos resultados, a exemplo da concretização de programas sociais conjuntos, voltados basicamente para comunidades em situação de vulnerabilidade. Aliás, já é bastante considerável o alcance das ações sociais do Sicoob Fluminense, inclusive já tendo recebido prêmios de reconhecimento.

Sicoob: Quais são os planos para o futuro da cooperativa?

Neilton: A intenção, sempre, é a de continuar apresentando aos cooperados os números positivos que representam a cooperativa desde a sua criação. E dar prosseguimento ao trabalho de oferecer produtos e serviços com o máximo de eficiência em relação ao atendimento, e para tanto buscar a capacitação constante de nossos colaboradores. Objetivamos estar sempre atentos ao mercado e suas inovações, com foco na área tecnológica, permitindo assim que o Sicoob Fluminense seja de fato uma alternativa de qualidade e competência aos bancos tradicionais, que fecham agências nos dias atuais, enquanto buscamos ampliar nosso espaço.

Neste sentido, planejamos com cuidado a abertura de novas agências e ao mesmo tempo aumentar o nosso leque de parcerias e convênios com o poder público e a iniciativa particular, fortalecendo as nossas ações de responsabilidade social e de engajamento na sustentabilidade e acessibilidade, de uma forma ampla. O mundo não para, e devemos estar constantemente atualizados.

Sicoob: Gostaria de deixar uma mensagem para os cooperados?

Neilton: Antes de tudo, o verbo é agradecer. Agradecer a confiança de todos, que acreditaram em um sonho e somaram esforços para que pudéssemos chegar ao patamar em que estamos. A história do Sicoob Fluminense, além de rica, reflete de modo concreto a máxima de que um trabalho bem desenvolvido, no qual todos estejam empenhados, é sempre capaz de produzir efeitos transformadores em uma comunidade. O cooperativismo deve ser visto como um porto seguro para os cidadãos, uma nova forma de se pensar o futuro da sociedade, de maneira mais justa e responsável. É nisto que acredita o Sicoob Fluminense. E é nesta direção que irá continuar a trilhar o seu caminho. Queremos todos juntos, com participação, porque juntos somos mais fortes.