Como as empresas devem olhar para bem-estar, produtividade e satisfação no trabalho? - Nacional
null Como as empresas devem olhar para bem-estar, produtividade e satisfação no trabalho?
O investimento em saúde e bem-estar tem uma forte relação causal com duas coisas: satisfação do cliente e produtividade
Muitas pesquisas divulgadas nos últimos meses têm mostrado o quanto os trabalhadores estão buscando mais satisfação com o trabalho, com a empresa e principalmente na percepção de qualidade de vida.
Segundo um estudo do Gympass, para 83% dos mais de 9 mil respondentes de nove países o bem-estar é tão importante quanto o salário. Não à toa, 85% dos entrevistados manifestaram que uma empresa que foca na saúde e na qualidade de vida os motivaria a permanecer, enquanto 77% abririam mão de um trabalho que não tem preocupação com seu conforto e equilíbrio entre vida pessoal e profissional.
Este movimento não é novo, porém, as medidas de reclusão social (covid), como sabemos acelerou estas percepções. Algumas empresas já tinham em suas estratégias algumas ações tímidas que buscavam atender parte destas necessidades. Por conta e principalmente pela pandemia as empresas começaram a se preocupar e buscar entender sobre a tal “felicidade no trabalho, bem-estar, saúde mental e principalmente como colocar isso em prática. Poucas empresas davam abertura para se falar desses temas, poucas buscavam trabalhar ambientes mais descontraídos, disponibilizando ajuda psicológica, atividades que promovessem bem-estar, tais como massagens, práticas de mindfulness, palestras sobre felicidade no trabalho, entre outras.
Mudança de paradigma
O cenário mudou drasticamente, hoje temos outros fenômenos acontecendo como: quiet quitting (movimento silencioso de uma postura negativa), síndrome de burnout (esgotamento profissional) e o estresse entre os profissionais alcançaram níveis que nunca foram vistos, o que acendeu um alerta vermelho nas organizações e na sociedade, segundo dados recentes da American Psychological Association.
A pergunta que fica é frente a todos estes acontecimentos, por onde as empresas podem começar? Segundo Madelaine Souza, diretora da empresa de assessoria corporativa MGS “a maioria tem buscado trazer este olhar através de benefícios, yoga, meditação entre outras soluções, pois esses benefícios ajudam a promover uma melhor percepção de bem-estar, mas não resolvem a raiz do problema”, afirmou.
“Uma ação que vem trazendo ótimos resultados e sendo sustentada por décadas de pesquisas, dados e resultados comprovados é a formação de um novo tipo de liderança chamado Liderança Positiva – uma combinação de psicologia positiva, neurociência, atenção plena, proporcionando sucesso para empresas, pessoas engajadas, e em muitos casos melhoras representativas nos resultados”, informa Madelaine Souza.
O que as empresas já sabem é que o investimento em saúde e bem-estar tem uma forte relação causal com duas coisas: satisfação do cliente e produtividade. Isso se reflete em menor absenteísmo, retenção de talentos, menores gastos com programas de saúde e muito mais.
Para levar a prática e esse olhar de que podemos criar um ambiente propicio à felicidade, ao bem-estar e ao engajamento, a formação de liderança voltada para liderança positiva e liderança humanizada, tem como objetivo promover o bem-estar, saúde mental utilizando de ferramentas como a comunicação não violenta, entre outros.
Fonte: MGS Coaching Profissional – via MundoCoop.