null Cooperativismo apoia realização da COP30 no Brasil

25/01/2023 08:51

Pedido foi oficialmente formalizado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva formalizou no dia 11 de janeiro o pedido junto à Organização das Nações Unidas (ONU) para que o Brasil seja a sede, em 2025, da 30ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP30). No dia 17 de janeiro, durante sua participação no Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça), ela anunciou diante de chefes de estado, da elite empresarial e de representantes da sociedade civil, o interesse em realizar o evento em Belém, no Pará.

O cooperativismo brasileiro apoia a iniciativa e considera a oportunidade uma forma de evidenciar as ações das cooperativas em defesa do meio ambiente, bem como de corroborar para que novos investimentos sejam feitos no país para incentivar a preservação dos ativos ambientais aliado à baixa emissão de gases que contribuem para o efeito estufa.

“Consideramos muito importante a participação da ministra no Fórum para reforçar o protagonismo brasileiro na busca pela redução das emissões de carbono e de uma economia sustentável e inclusiva. O pedido dela de colaboração financeira permanente para desenvolver projetos sustentáveis em todos os biomas também foi fundamental. O compromisso do Brasil com o meio ambiente e no combate às mudanças climáticas é reforçado com esse pedido de realização da COP30 aqui. Isso demonstra o quão empenhados e comprometidos estamos com a agenda socioambiental global”, observou o coordenador de Meio Ambiente e Energia do Sistema OCB, Marco Morato.

Recursos
Marina Silva cobrou das nações desenvolvidas o repasse aos países em desenvolvimento do montante de US$ 100 bilhões para a proteção ambiental, oriundo do Acordo de Paris (2015). Na oportunidade, ela falou sobre estreitar as relações com investidores globais para ações de financiamento e proteção da Floresta Amazônica e de outros biomas brasileiros. Segundo ela, as prioridades são mitigar a concentração e emissão de gases de efeito estufa (GEE) para limitar o aquecimento abaixo dos 2º C, e unir soluções para reduzir os impactos da crise climática.

No que se refere à captação de recursos para a pauta ambiental, o destaque mais recente é a retomada do Fundo Amazônia – criado há 14 anos para financiar ações para preservação do meio ambiente e reduzir emissões de gases -, com recursos da Noruega e Alemanha.

O potencial para a matriz energética limpa e a produção de hidrogênio verde também estiveram entre os temas do discurso da ministra. Outra pauta evidenciada no Fórum que pode receber a colaboração do cooperativismo é a política de acesso ao crédito, defendida pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele suscitou também a sustentabilidade ambiental e fiscal para a justiça social.

Fonte: Cooperação Ambiental – via EasyCoop. Foto: Pexels.