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Você já viu uma agência do Sicoob ao andar pela cidade e se perguntou como é possível ter tantas cooperativas espalhadas por aí? E, afinal, se todo mundo é dono e participa da tomada de decisões, como a gestão acontece?
Neste texto, você vai entender como funciona uma instituição financeira cooperativista e qual a importância dos cooperados para o desenvolvimento dela.
Como o Sicoob funciona
Você já aprendeu sobre os 7 ramos do cooperativismo e sabe que o Sicoob faz parte do financeiro, que é regulado pelo Banco Central e autorizado a oferecer os mesmos serviços que outras instituições financeiras no Brasil.
Essa regulamentação do Banco Central também determina que as cooperativas financeiras precisam se situar em um dos 3 graus: cooperativa singular, cooperativa central e confederação. Desta forma, o Sicoob está organizado em três níveis operacionais e é sobre eles que você vai ler agora.
Cooperativas singulares
Sabe quando você anda pela cidade e vê uma cooperativa em cada região? Essas são as singulares. Elas prestam atendimento diretamente aos cooperados e têm atuação local.
Cada cooperativa singular funciona como se fosse uma instituição financeira própria e suas taxas e serviços podem diferir umas das outras. E, assim como outras instituições financeiras, cada cooperativa singular pode ter vários pontos de atendimento espalhados pela região.
Ao todo são 342 cooperativas singulares e 4507 pontos de atendimento espalhados por todo os estados e o Distrito Federal.
Cooperativas Centrais
As cooperativas centrais são entidades regionais que integram sistematicamente as cooperativas singulares que são filiadas a elas. As centrais assumem o papel de coordenar e oferecer apoio, assim como de ser uma ponte entre as singulares e o Centro Cooperativo Sicoob (CCS).
Atualmente, o Sicoob conta com 14 centrais distribuídas por todo o território nacional.
Centro Cooperativo Sicoob (CCS)
O CCS representa institucionalmente o Sistema e é responsável pelas normas políticas, condutas, processos, tecnologias, produtos, serviços e marcas do Sicoob. Ou seja, ele é o responsável pela união de tudo que vimos anteriormente.
Ainda que cada cooperativa singular funcione de forma independente, o que é um dos 7 princípios do cooperativismo, o CCS é responsável por unificar e integrar o geral, auxiliando, quando necessário, em projetos sociais, divulgação de marca, entre outras propostas.
Além disso, há outras entidades que integram o CCS:
Como funciona a gestão das cooperativas
Cada cooperativa funciona de forma autônoma e é possível que existam algumas diferenças na forma em que são geridas, mas todas seguem as mesmas linhas direcionais.
Em todas, o cooperado assume o papel de dono. Isso significa que ele decide, juntamente com outros cooperados, o futuro da cooperativa da qual faz parte, além de ter participação nos resultados anuais.
As decisões são tomadas através das assembleias, nelas, cada cooperado tem direito ao voto. Nessas reuniões também são compartilhados relatórios para que o cooperado conheça a saúde financeira de sua cooperativa.
Nesses mesmos encontros é decidido o destino das sobras, o que, numa instituição financeira, seria chamado de lucro. Existem muitas possibilidades para as sobras que podem ser atribuídas a projetos futuros, melhorias na cooperativa ou dividido entre seus cooperados.
Para participar dessas assembleias, os cooperados podem comparecer presencialmente no local e horário marcado ou acessar direto pelo App Sicoob Moob, em que é possível assistir às reuniões e votar; ser informado sobre grandes números e ativos totais da sua cooperativa; anunciar bens para venda e troca; e muito mais.
Como o cooperativismo chega mais longe
Exatamente por ser gerido pelos cooperados daquela comunidade, o Sicoob consegue abrir agências em locais que outras instituições financeiras não chegam.
Um dos nossos princípios é levar justiça financeira para todos, o que significa que, para isso, precisamos ir até onde os nossos futuros cooperados estão, levando inclusão financeira para quem mais precisa.
Além da necessidade da comunidade em geral, para a abertura de uma nova cooperativa são necessários aportes de recursos para a constituição de uma nova entidade e existe um capital mínimo exigido pelo Banco Central para se abrir e manter novas instalações.
Qualquer um pode enviar a sua proposta para uma das nossas cooperativas mais próximas e nos ajudar a espalhar o cooperativismo financeiro. Junte-se a nós para levar essa transformação mais longe!
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