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COOPERATIVA DE CRÉDITO CREDISETE LTDA. - SICOOB CREDISETE
NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2021
1. Contexto Operacional
A COOPERATIVA DE CRÉDITO CREDISETE LTDA. - SICOOB CREDISETE é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 05/09/1986, filiada à COOPERATIVA CENTRAL CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/1964, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/1971, que define a Política Nacional do Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, pela Lei Complementar nº 130/2009, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 4.434/2015, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.
O SICOOB CREDISETE, sediado à PRAÇA BARÃO RIO BRANCO, N° 170, CENTRO, SETE LAGOAS - MG, possui 10 Postos de Atendimento (PAs) nas seguintes localidades: CAPIM BRANCO - MG, SANTANA DE PIRAPAMA - MG, INHAÚMA - MG, SETE LAGOAS - MG, JEQUITIBÁ - MG, FORTUNA DE MINAS - MG, PRUDENTE DE MORAIS - MG, BALDIM - MG.
O SICOOB CREDISETE tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:
(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;
(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e
(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.
2. Apresentação das Demonstrações Contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições financeiras autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, considerando as Normas Brasileiras de Contabilidade, especificamente aquelas aplicáveis às entidades Cooperativas, a Lei do Cooperativismo nº 5.764/71 e normas e instruções do BACEN, apresentadas conforme Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, e sua emissão foi autorizada pela Administração em 14/2/2022.
Em função do processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais são aplicáveis às instituições financeiras somente quando aprovadas pelo BACEN, naquilo que não confrontar com as normas por ele já emitidas anteriormente. Os pronunciamentos contábeis já aprovados, por meio das Resoluções do CMN, foram aplicados integralmente na elaboração destas Demonstrações Contábeis.
2.1 Mudanças nas Políticas Contábeis e Divulgação
a) Mudanças em vigor
O Banco Central emitiu a Resolução CMN n° 4.720 de 30 de maio de 2019, a Resolução CMN n° 4.818 de 29 de maio de 2020 e a Resolução BCB n° 2 de 12 de agosto de 2020, as quais apresentam as premissas para elaboração das demonstrações financeiras obrigatórias e os procedimentos mínimos a serem observados.
As principais alterações em decorrência destes normativos:
i) no Balanço Patrimonial, as contas estão dispostas baseadas na liquidez e na exigibilidade. A abertura de segregação entre circulante e não circulante está sendo divulgada apenas nas respectivas notas explicativas, como já adotado nas demonstrações contábeis de junho de 2021. Adoção de novas nomenclaturas e agrupamentos de itens patrimoniais, tais como: ativos financeiros, provisão para perdas associadas ao risco de crédito, passivos financeiros, ativos e passivos fiscais e provisões;
ii) na Demonstração de Sobras ou Perdas a alteração consiste na apresentação de novas nomenclaturas das provisões para perdas associadas ao risco de crédito e destaque para as despesas de provisões;
iii) os saldos do Balanço Patrimonial do período estão apresentados comparativamente com o final do exercício social imediatamente anterior e as demais demonstrações estão comparadas com os mesmos períodos do exercício anterior;
iv) readequação da estrutura das notas explicativas em função da adoção de novas nomenclaturas e agrupamentos dos itens patrimoniais.
b) Mudanças a serem aplicadas em períodos futuros
Apresentamos abaixo um resumo sobre as novas normas que foram recentemente emitidas pelos órgãos reguladores, ainda a serem adotadas pela Cooperativa:
Resolução CMN nº 4.817, de 29 de maio de 2020. A norma estabelece os critérios para mensuração e reconhecimento contábeis, pelas instituições financeiras, de investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto, no Brasil e no exterior, inclusive operações de aquisição de participações, no caso de investidas no exterior, estabelece critérios de variação cambial; avaliação pelo método da equivalência patrimonial; investimentos mantidos para venda; e operações de incorporação, fusão e cisão. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.
Resolução BCB nº 33, de 29 de outubro de 2020. A norma dispõe sobre os critérios para mensuração e reconhecimento contábeis de investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto mantidos pelas administradoras de consórcio e pelas instituições de pagamento e os procedimentos para a divulgação em notas explicativas de informações relacionadas a esses investimentos pelas instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.
Resolução CMN nº 4.872, de 27 de novembro de 2020. A norma dispõe sobre os critérios gerais para o registro contábil do patrimônio líquido das instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.
Resolução BCB nº 92, de 6 de maio de 2021. A norma dispõe sobre a estrutura do elenco de contas Cosif a ser observado pelas instituições financeiras e demais instituições a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.
Resolução CMN nº 4.924, de 24 de junho de 2021. A norma dispõe sobre princípios gerais para reconhecimento, mensuração, escrituração e evidenciação contábeis pelas instituições financeiras e demais instituições a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Os Pronunciamentos Técnicos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis abrangidos nessa norma são: CPC 00 - Estrutura Conceitual para Relatório Financeiro; CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável de Ativos; CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro; CPC 46 - Mensuração do Valor Justo; CPC 47 - Receita de Contrato com Cliente. Essa Resolução entra em vigor em 1º de janeiro de 2022.
Resolução CMN nº 4.966, de 25 de novembro de 2021. A norma dispõe sobre os conceitos e os critérios contábeis aplicáveis a instrumentos financeiros, bem como para a designação e o reconhecimento das relações de proteção (contabilidade de hedge) pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil. Entram em vigor em 1º de janeiro de 2022: a mensuração dos investimentos em coligadas, controladas e controladas em conjunto avaliados pelo método de equivalência patrimonial destinados a venda; o prazo para remeter ao Banco Central do Brasil o plano de contas para implementação desse normativo, além da sua aprovação e divulgação; a divulgação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo o Padrão Contábil das Instituições Reguladas pelo Banco Central do Brasil (Cosif) e das demonstrações no padrão contábil internacional. Quanto aos demais dispositivos, entram em vigor em 1º de janeiro de 2025.
A Cooperativa iniciou a avaliação dos impactos da adoção dos novos normativos. Eventuais impactos decorrentes da conclusão da avaliação serão considerados até a data de vigência de cada normativo.
2.2 Continuidade dos Negócios e Efeitos da Pandemia de COVID-19 “Novo Coronavírus”
A Administração avaliou a capacidade de a Cooperativa continuar operando normalmente e está convencida de que possui recursos suficientes para dar continuidade a seus negócios no futuro.
Mesmo com ineditismo da situação, tendo em vista a experiência da Cooperativa no gerenciamento e monitoramento de riscos, capital e liquidez, com auxílio das estruturas centralizadas do Sicoob, bem como as informações existentes no momento dessa avaliação, não foram identificados indícios de quaisquer eventos que possam interromper suas operações em um futuro previsível. A COOPERATIVA DE CRÉDITO CREDISETE LTDA. - SICOOB CREDISETE junto a seus associados, empregados e a comunidade estamos fazendo nossa parte para evitar a propagação do Novo Coronavírus, seguindo as recomendações e orientações do Ministério da Saúde, e adotando alternativas que auxiliam no cumprimento da nossa missão.
A COOPERATIVA DE CRÉDITO CREDISETE LTDA. - SICOOB CREDISETE, visando administrar e conter os efeitos da crise, tomou as medidas necessárias, seguindo rigorosamente os protocolos da ANS, para resguardar os seus empregados e associados, bem como para ajudar a conter a pandemia.
3. Resumo das Principais Práticas Contábeis
a) Apuração do Resultado
Os ingressos/receitas e os dispêndios/despesas são registrados de acordo com o regime de competência.
As receitas com prestação de serviços, típicas ao sistema financeiro, são reconhecidas quando da prestação de serviços ao associado ou a terceiros.
Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade.
De acordo com a Lei n° 5.764/71, o resultado é segregado em atos cooperativos, aqueles praticados entre as cooperativas e seus associados ou cooperativas entre si, para cumprimentos de seus objetivos estatutários, e atos não cooperativos aqueles que importam em operações com terceiros não associados.
b) Estimativas Contábeis
Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para determinar o valor de certos ativos, passivos e outras transações considerando a melhor informação disponível. Incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à vida útil dos bens do ativo imobilizado, provisões para causas judiciais, dentre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas.
c) Caixa e Equivalentes de Caixa
Composto pelas disponibilidades, pela Centralização Financeira mantida na Central e por aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites e, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias a contar da data de aquisição.
d) Títulos e Valores Mobiliários
A carteira está composta por títulos de renda fixa e renda variável, os quais são apresentados pelo custo acrescido dos rendimentos auferidos até a data do Balanço, ajustados aos respectivos valores de mercado, conforme aplicável.
e) Relações Interfinanceiras – Centralização Financeira
Os recursos captados pela cooperativa que não tenham sido aplicados em suas atividades são concentrados por meio de transferências interfinanceiras para a cooperativa central, e utilizados pela cooperativa central para aplicação financeira. De acordo com a Lei nº 5.764/71, essas ações são definidas como atos cooperativos.
f) Operações de Crédito
As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.
g) Provisão para Perdas Associadas ao Risco de Crédito
Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.
As Resoluções CMN nº 2.697/2000 e 2.682/1999 estabeleceram os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).
h) Depósitos em Garantia
Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações em que figura como polo passivo. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.
i) Investimentos
Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCO SICOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.
j) Imobilizado de Uso
Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, edificações, veículos e benfeitorias em imóveis de terceiros são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzidos da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para reduzir o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas aplicáveis e levam em consideração a vida útil econômica dos bens.
k) Intangível
Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade, deduzidos da amortização acumulada. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.
l) Ativos Contingentes
Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.
m) Obrigações por Empréstimos e Repasses
As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.
n) Depósitos e Recursos de Aceite e Emissão de Títulos
Os depósitos e os recursos de aceite e emissão de títulos são demonstrados pelos valores das exigibilidades e consideram, quando aplicável, os encargos exigíveis até a data do balanço, reconhecidos em base pro rata die.
o) Outros Ativos
São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço.
p) Outros Passivos
Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.
q) Provisões
São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.
r) Provisões para Demandas Judiciais e Passivos Contingentes
São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.
s) Obrigações Legais
São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.
t) Imposto de Renda e Contribuição Social
O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro tem incidência sobre os atos não cooperativos, situação prevista no caput do Art. 194 do Decreto 9.580/2018 (RIR2018). Entretanto, o resultado apurado em operações realizadas com cooperados não tem incidência de tributação, sendo essa expressamente prevista no caput do art. 193 do mesmo Decreto.
u) Segregação em Circulante e Não Circulante
Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).
v) Valor Recuperável de Ativos – Impairment
A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.
Em 31 de dezembro de 2021 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.
w) Resultados Recorrentes e Não Recorrentes
Conforme definido pela Resolução BCB nº 2/2020, os resultados recorrentes são aqueles que estão relacionados com as atividades características da Cooperativa ocorridas com frequência no presente e previstas para ocorrer no futuro, enquanto os resultados não recorrentes são aqueles decorrente de um evento extraordinário e/ou imprevisível, com tendência de não se repetir no futuro.
x) Eventos Subsequentes
Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:
• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e
• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.
Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2021.
4. Caixa e Equivalente de Caixa
O caixa e os equivalentes de caixa, apresentados na demonstração dos fluxos de caixa, estão constituídos por:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Caixa e depósitos bancários |
5.294.875,66 |
3.701.558,16 |
Relações interfinanceiras - centralização
financeira (a) |
162.875.659,81 |
145.116.281,61 |
TOTAL |
168.170.535,47 |
148.817.839,77 |
(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS conforme determinado no art. 24, da Resolução CMN nº 4.434/15, cujos rendimentos auferidos nos períodos em 31 de dezembro de 2021 e de 2020 foram de:
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Rendimentos da Centralização
Financeira |
5.257.697,91 |
7.305.351,63 |
3.932.785,38 |
5. Operações de Crédito
a) Composição da carteira de crédito por modalidade:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||||
Circulante |
Não Circulante |
Total |
Circulante |
Não Circulante |
Total |
|
Empréstimos e Títulos Descontados |
81.969.035,37 |
86.160.575,91 |
168.129.611,28 |
55.002.464,96 |
76.108.811,98 |
131.111.276,94 |
Financiamentos |
33.595.246,94 |
70.855.231,45 |
104.450.478,39 |
17.450.316,13 |
43.207.522,05 |
60.657.838,18 |
Financiamentos Rurais |
4.404.969,78 |
22.857.718,18 |
27.262.687,96 |
2.759.947,03 |
12.074.653,84 |
14.834.600,87 |
Total de Operações de Crédito |
119.969.252,09 |
179.873.525,54 |
299.842.777,63 |
75.212.728,12 |
131.390.987,87 |
206.603.715,99 |
(-) Provisões para Operações de
Crédito |
(6.860.732,65) |
(9.313.813,80) |
(16.174.546,45) |
(4.771.158,51) |
(7.563.803,67) |
(12.334.962,18) |
TOTAL |
113.108.519,44 |
170.559.711,74 |
283.668.231,18 |
70.441.569,61 |
123.827.184,20 |
194.268.753,81 |
b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:
Nível / Percentual |
Empréstimo / TD |
Financiamentos |
Financiamentos |
Total em |
Provisões |
Total em |
Provisões |
||
de Risco / Situação |
Rurais |
31/12/2021 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
31/12/2020 |
||||
AA |
- |
Normal |
5.096.108,84 |
4.073.656,83 |
1.396.834,98 |
10.566.600,65 |
|
9.876.382,66 |
|
A |
1% |
Normal |
44.761.558,66 |
21.862.497,04 |
13.713.897,84 |
80.337.953,54 |
(401.689,77) |
55.263.427,87 |
(276.317,14) |
B |
1% |
Normal |
30.864.074,17 |
32.361.176,17 |
5.422.873,72 |
68.648.124,06 |
(686.481,24) |
38.432.476,21 |
(384.324,76) |
B |
1% |
Vencidas |
16.202.454,07 |
1.728.017,32 |
1.976.085,45 |
19.906.556,84 |
(199.065,57) |
19.835.893,12 |
(198.358,93) |
C |
3% |
Normal |
45.618.149,49 |
35.564.647,37 |
4.301.618,83 |
85.484.415,69 |
(2.564.532,47) |
55.081.926,79 |
(1.652.457,80) |
C |
3% |
Vencidas |
1.960.546,90 |
382.961,98 |
162.771,01 |
2.506.279,89 |
(75.188,40) |
2.093.267,79 |
(62.798,03) |
D |
10% |
Normal |
10.040.486,81 |
5.280.680,00 |
- |
15.321.166,81 |
(1.532.116,68) |
13.490.156,02 |
(1.349.015,60) |
D |
10% |
Vencidas |
1.475.435,14 |
537.080,77 |
- |
2.012.515,91 |
(201.251,59) |
1.218.197,63 |
(121.819,76) |
E |
30% |
Normal |
1.390.571,36 |
1.225.090,38 |
204.081,94 |
2.819.743,68 |
(845.923,10) |
1.920.147,48 |
(576.044,24) |
E |
30% |
Vencidas |
878.796,91 |
157.241,16 |
- |
1.036.038,07 |
(310.811,42) |
1.255.595,90 |
(376.678,77) |
F |
50% |
Normal |
820.942,17 |
26.921,70 |
84.524,19 |
932.388,06 |
(466.194,03) |
953.931,38 |
(476.965,69) |
F |
50% |
Vencidas |
1.536.140,44 |
300.560,73 |
- |
1.836.701,17 |
(918.350,59) |
365.370,44 |
(182.685,22) |
G |
70% |
Normal |
401.710,03 |
34.905,95 |
- |
436.615,98 |
(305.631,19) |
249.541,09 |
(174.678,76) |
G |
70% |
Vencidas |
750.165,62 |
351.062,25 |
- |
1.101.227,87 |
(770.861,00) |
215.283,46 |
(150.699,31) |
H |
100% |
Normal |
3.594.417,23 |
216.825,07 |
- |
3.811.242,30 |
(3.811.242,30) |
2.845.039,93 |
(2.845.039,93) |
H |
100% |
Vencidas |
2.738.053,44 |
347.153,67 |
- |
3.085.207,11 |
(3.085.207,11) |
3.507.078,22 |
(3.507.078,22) |
Total Normal |
142.588.018,76 |
100.646.400,51 |
25.123.831,50 |
268.358.250,77 |
(10.613.810,78) |
178.113.029,43 |
(7.734.843,93) |
||
Total Vencidos |
25.541.592,52 |
3.804.077,88 |
2.138.856,46 |
31.484.526,86 |
(5.560.735,67) |
28.490.686,56 |
(4.600.118,25) |
||
Total Geral |
168.129.611,28 |
104.450.478,39 |
27.262.687,96 |
299.842.777,63 |
(16.174.546,45) |
206.603.715,99 |
(12.334.962,18) |
||
Provisões |
(12.271.562,95) |
(3.523.005,96) |
(379.977,54) |
(16.174.546,45) |
|
(12.334.962,18) |
|
||
Total Líquido |
155.858.048,33 |
100.927.472,43 |
26.882.710,42 |
283.668.231,18 |
|
194.268.753,81 |
|
c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (em dias):
Tipo |
Até 90 |
De 91 a 360 |
Acima de 360 |
Total |
Empréstimos e Títulos Descontados |
33.530.510,05 |
48.438.525,32 |
86.160.575,91 |
168.129.611,28 |
Financiamentos |
8.797.320,24 |
24.797.926,70 |
70.855.231,45 |
104.450.478,39 |
Financiamentos Rurais e
Agroindustriais |
509.743,48 |
3.895.226,30 |
22.857.718,18 |
27.262.687,96 |
TOTAL |
42.837.573,77 |
77.131.678,32 |
179.873.525,54 |
299.842.777,63 |
d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:
Descrição |
Empréstimos/TD |
Financiamento |
Financiamento Rurais |
31/12/2021 |
% da Carteira |
Setor Privado - Comércio |
13.392.713,74 |
10.193.843,14 |
- |
23.586.556,88 |
7,87% |
Setor Privado - Indústria |
1.453.779,68 |
56.759,56 |
- |
1.510.539,24 |
0,50% |
Setor Privado - Serviços |
120.141.809,07 |
63.405.439,88 |
309.458,47 |
183.856.707,42 |
61,32% |
Pessoa Física |
30.673.265,19 |
30.245.595,14 |
26.953.229,49 |
87.872.089,82 |
29,31% |
Outros |
2.468.043,60 |
548.840,67 |
- |
3.016.884,27 |
1,01% |
TOTAL |
168.129.611,28 |
104.450.478,39 |
27.262.687,96 |
299.842.777,63 |
100,00% |
e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Saldo inicial |
12.334.962,18 |
8.868.205,38 |
Constituições/Reversões no período |
8.415.351,28 |
4.337.846,88 |
Transferência para prejuízo no
período |
(4.575.767,01) |
(871.090,08) |
Saldo Final |
16.174.546,45 |
12.334.962,18 |
f) Concentração dos principais devedores:
Descrição |
31/12/2021 |
% Carteira Total |
31/12/2020 |
% Carteira Total |
Maior Devedor |
4.945.991,14 |
1,63% |
3.001.500,41 |
1,44% |
10 Maiores Devedores |
26.585.253,35 |
8,79% |
20.461.962,64 |
9,79% |
50 Maiores Devedores |
71.667.113,75 |
23,69% |
55.556.178,03 |
26,59% |
g) Movimentação de créditos baixados como prejuízo:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Saldo inicial |
28.648.343,54 |
29.828.917,80 |
Valor das operações transferidas
no período |
4.575.767,01 |
871.090,08 |
Valor das operações recuperadas no
período |
(4.094.414,15) |
(1.610.420,47) |
Valor dos descontos concedidos nas
operações recuperadas |
(154.662,50) |
(441.243,87) |
Saldo Final |
28.975.033,90 |
28.648.343,54 |
A recuperação de créditos anteriormente baixados contra a provisão de perdas foi registrada em contrapartida de “Receitas de Operações de Crédito”.
6. Outros Ativos Financeiros
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os outros ativos financeiros, compostos por valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, estavam assim compostos:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Créditos por Avais e Fianças
Honrados (a) |
849.763,72 |
- |
201.561,66 |
- |
Rendas a Receber (b) |
1.713.770,40 |
- |
489.681,08 |
- |
Devedores por Compra de Valores e
Bens (c) |
537.623,20 |
1.669.258,45 |
443.476,93 |
1.157.727,45 |
Títulos e Créditos a Receber (d) |
324.752,39 |
- |
290.651,44 |
- |
Devedores por Depósitos em
Garantia (e) |
- |
2.338.219,90 |
- |
2.172.191,27 |
TOTAL |
3.425.909,71 |
4.007.478,35 |
1.425.371,11 |
3.329.918,72 |
(a) O saldo de Avais e Fianças Honrados é composto, substancialmente, por operações oriundas de cartões de crédito vencidas de associados da cooperativa cedidos pelo BANCO SICOOB, em virtude de coobrigação contratual;
(b) Em Rendas a Receber estão registrados: Rendas de Convênios (R$ 55.535,68), Rendas de Cartões (R$ 287.390,38) Rendas da Centralização Financeira a Receber da Cooperativa Central (R$ 1.283.531,89) e outros (R$ 87.312,45);
(c) Em Devedores por Compra de Valores e Bens estão registrados os saldos a receber de terceiros pela venda a prazo de bens próprios da Cooperativa ou Ativos não Financeiros Mantidos para Venda – Recebidos;
(d) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados: Valores a Receber de Tarifas (R$ 324.752,39);
(e) Em Devedores por Depósitos em Garantia estão registrados os depósitos judiciais para: Pis (R$ 467.632,50), Cofins (R$ 1.785.603,94) e outros (R$ 84.983,46).
6.1 Provisão para Perdas Esperadas Associadas ao Risco de Crédito Relativas a Outros Ativos Financeiros
A provisão para outros créditos de liquidação duvidosa foi apurada com base na classificação por nível de risco, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999.
(a) Provisões para Perdas Associadas ao Risco de Crédito relativas a Outros Ativos Financeiros, segregadas em Circulante e Não Circulante:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Outros Créditos sem
Características de Concessão de Crédito |
(658.985,70) |
(26.689,30) |
(155.054,08) |
(41.904,70) |
TOTAL |
(658.985,70) |
(26.689,30) |
(155.054,08) |
(41.904,70) |
(b) Provisões para Perdas Associadas ao Risco de Crédito relativas a Outros Ativos Financeiros, por tipo de operação e classificação de nível de risco:
Nível / Percentual |
Avais e Fianças Honrados |
Devedores por Compra de Valores e Bens |
Total em |
Provisões |
Total em |
Provisões |
||
de Risco / Situação |
31/12/2021 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
31/12/2020 |
||||
AA |
- |
Normal |
- |
304.511,87 |
304.511,87 |
|
- |
|
A |
0,50% |
Normal |
- |
357.275,77 |
357.275,77 |
-1.786,38 |
152.306,84 |
-761,53 |
B |
1% |
Normal |
- |
584.627,26 |
584.627,26 |
-5.846,27 |
260.593,88 |
-2.605,94 |
C |
3% |
Normal |
- |
948.262,50 |
948.262,50 |
-28.447,88 |
1.007.344,06 |
-30.220,32 |
D |
10% |
Normal |
- |
12.204,25 |
12.204,25 |
-1.220,43 |
180.959,60 |
-18.095,96 |
E |
30% |
Normal |
23.289,95 |
- |
23.289,95 |
-6.986,99 |
14.939,31 |
-4.481,79 |
E |
30% |
Vencidas |
150.684,70 |
- |
150.684,70 |
-45.205,41 |
45.333,07 |
-13.599,92 |
F |
50% |
Normal |
9.929,00 |
- |
9.929,00 |
-4.964,50 |
1.590,14 |
-795,07 |
F |
50% |
Vencidas |
60.234,42 |
- |
60.234,42 |
-30.117,21 |
18.599,37 |
-9.299,69 |
G |
70% |
Normal |
21.907,55 |
- |
21.907,55 |
-15.335,28 |
- |
- |
G |
70% |
Vencidas |
126.511,83 |
- |
126.511,83 |
-88.558,38 |
13.337,52 |
-9.336,31 |
H |
100% |
Normal |
6,57 |
- |
6,57 |
-6,57 |
2.350,29 |
-2.350,29 |
H |
100% |
Vencidas |
457.199,70 |
- |
457.199,70 |
-457.199,70 |
105.411,96 |
-105.411,96 |
Total Normal |
55.133,07 |
2.206.881,65 |
2.262.014,72 |
-64.594,30 |
1.620.084,12 |
-59.310,90 |
||
Total Vencidos |
794.630,65 |
- |
794.630,65 |
-621.080,60 |
182.681,92 |
-137.647,83 |
||
Total Geral |
849.763,72 |
2.206.881,65 |
3.056.645,37 |
-685.675,00 |
1.802.766,04 |
-196.958,78 |
||
Provisões |
-648.373,94 |
-37.300,95 |
-685.675,00 |
|
-196.958,78 |
|
||
Total Líquido |
201.389,78 |
2.169.580,70 |
2.370.970,48 |
|
1.605.807,31 |
|
7. Ativos Fiscais, Correntes e Diferidos
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os ativos fiscais, correntes e diferidos estavam assim compostos:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Impostos e Contribuições a
Compensar |
398.817,00 |
- |
- |
- |
TOTAL |
398.817,00 |
- |
- |
- |
8. Outros Ativos
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os outros ativos estavam assim compostos:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Adiantamentos e Antecipações
Salariais |
198.374,19 |
- |
43.737,04 |
- |
Adiantamentos para Pagamentos de
Nossa Conta |
56.786,47 |
- |
152.908,16 |
- |
Adiantamentos por Conta de
Imobilizações |
93,25 |
- |
- |
- |
Devedores Diversos – País (a) |
256.636,52 |
- |
50.341,94 |
- |
Ativos não Financ. Mantidos para
Venda |
- |
- |
5.029.090,96 |
- |
Ativos não Financ Mantidos para
Venda – Recebidos (b) |
4.283.396,28 |
- |
- |
- |
(-) Prov Desv Ativos não Finc Mantidos
para Venda - Rec. (c) |
(323.128,93) |
- |
- |
- |
(-) Provisão para Desvalorização
de Outros Valores e Bens |
- |
- |
(286.770,35) |
- |
Despesas Antecipadas (d) |
324.579,12 |
- |
126.718,79 |
- |
TOTAL |
4.796.736,90 |
- |
5.116.026,54 |
- |
(a) Em Devedores Diversos estão registrados os saldos relativos a Pendências a Regularizar (R$ R$ 28.405,80), Pendências a Regularizar – BANCO SICOOB (R$ 4.137,38) e outros (R$ 224.093,34);
(b) Em Ativos Não Financeiros Mantidos para Venda - Recebidos estão registrados os bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Até o ano 2020 esses bens eram registrados na rubrica Bens Não de Uso Próprio e foram reclassificados, em 2021, por força da Carta Circular BCB nº 3.994/2019.
(c) Refere-se a provisões constituídas com base em laudos atualizados de avaliação dos bens.
(d) Registram-se ainda, no grupo, as despesas antecipadas referentes aos prêmios de seguros, contribuição cooperativista, IPTU.
9. Investimentos
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os investimentos estavam assim compostos:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Participação em Cooperativa
Central De Crédito (a) |
5.333.097,45 |
4.969.778,52 |
Partic. Em Inst. Financ.
Controlada Por Coop. Crédito |
74.066,55 |
74.066,55 |
TOTAL |
5.407.164,00 |
5.043.845,07 |
(a) O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCO COOPERATIVO SICOOB S.A. - BANCO SICOOB.
10. Imobilizado de Uso
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, imobilizado de uso estava assim composto:
Descrição |
Taxa Depreciação |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Móveis e Equipamentos em Estoque |
23.656,50 |
23.656,50 |
|
Imobilizado em Curso (a) |
298.542,54 |
168.722,89 |
|
Terrenos |
2.130.000,00 |
2.130.000,00 |
|
Edificações |
4% |
16.545.020,28 |
16.545.020,28 |
Instalações |
10% |
1.573.113,50 |
1.303.753,55 |
Móveis e equipamentos de Uso |
10% |
2.403.244,00 |
2.272.279,82 |
Sistema de Processamento de Dados |
20% |
937.950,78 |
645.355,04 |
Sistema de Segurança |
10% |
269.610,31 |
239.635,97 |
Sistema de Transporte |
20% |
317.820,50 |
348.701,00 |
Total de Imobilizado de Uso |
24.498.958,41 |
23.677.125,05 |
|
(-) Depreciação Acum. Imóveis de
Uso - Edificações |
(1.714.363,69) |
(1.407.453,97) |
|
(-) Depreciação Acumulada de
Instalações |
(996.909,83) |
(899.368,47) |
|
(-) Depreciação Acum. Móveis e
Equipamentos de Uso |
(1.789.365,66) |
(1.439.539,69) |
|
(-) Depreciação Acum. Veículos |
(233.758,18) |
(194.214,64) |
|
Total de Depreciação de
Imobilizado de Uso |
(4.734.397,36) |
(3.940.576,77) |
|
TOTAL |
19.764.561,05 |
19.736.548,28 |
(a) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passaram a ser depreciadas.
11. Intangível
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o intangível estava assim composto:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Sistemas De Comunicação E De
Segurança |
133.697,99 |
133.697,99 |
Total de Intangível |
133.697,99 |
133.697,99 |
(-) Amort. Acum. De Ativos
Intangíveis |
(70.067,52) |
(56.918,06) |
Total de Amortização de ativos
Intangíveis |
(70.067,52) |
(56.918,06) |
TOTAL |
63.630,47 |
76.779,93 |
12. Depósitos
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, os depósitos estavam assim compostos:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Depósito à Vista (a) |
158.018.855,67 |
- |
132.295.969,20 |
- |
Depósito Sob Aviso |
312.435,98 |
- |
305.724,24 |
- |
Depósito a Prazo (b) |
224.547.565,79 |
413.539,04 |
174.091.518,54 |
- |
TOTAL |
382.878.857,44 |
413.539,04 |
306.693.211,98 |
- |
(a) Valores cuja disponibilidade é imediata aos associados, ficando a critério do portador dos recursos fazê-lo conforme sua necessidade.
(b) Valores pactuados para disponibilidade em prazos pré-estabelecidos, os quais recebem atualizações por encargos financeiros remuneratórios conforme a sua contratação em pós ou pré-fixada. Suas remunerações pós-fixadas são calculadas com base no critério de “pro rata temporis”; já as remunerações pré-fixadas são calculadas e registradas pelo valor futuro, com base no prazo final das operações, ajustadas, na data da demonstração financeiras, pelas despesas a apropriar registradas em conta redutora de depósitos a prazo.
Os depósitos mantidos na Cooperativa estão garantidos, até o limite de R$ 250.000,00 por CPF ou CNPJ, com exceção de contas conjuntas tem seu valor dividido pelo número de titulares, pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), que é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas de crédito, regida pelo Banco Central do Brasil, conforme determinação da Resolução CMN nº 4.933/21. O registro do FGCoop, conforme regulamentado, passa a ser em “Dispêndios de captação no mercado”.
c) Concentração dos principais depositantes:
Descrição |
31/12/2021 |
% Carteira Total |
31/12/2020 |
% Carteira Total |
Maior Depositante |
18.933.103,66 |
4,66% |
7.501.044,00 |
2,42% |
10 Maiores Depositantes |
79.060.566,70 |
19,44% |
43.260.843,97 |
13,93% |
50 Maiores Depositantes |
146.108.611,17 |
35,93% |
93.865.264,40 |
30,23% |
d) Despesas com operações de captação de mercado:
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Despesas de Depósitos de Aviso
Prévio |
(9.255,48) |
(13.105,52) |
(39.510,69) |
Despesas de Depósitos a Prazo |
(6.223.679,82) |
(8.492.528,30) |
(4.015.424,96) |
Despesas de Letras de Crédito do
Agronegócio |
(377.606,65) |
(434.246,48) |
(68.956,03) |
Despesas de Contribuição ao Fundo
Garantidor de Créditos |
(292.176,22) |
(543.926,68) |
(379.876,82) |
TOTAL |
(6.902.718,17) |
(9.483.806,98) |
(4.503.768,50) |
13. Recursos de Aceite e Emissão de Títulos
Referem-se a Letras de Crédito do Agronegócio – LCA que conferem direito de penhor sobre os direitos creditórios do agronegócio a elas vinculados (Lei nº 11.076/04) e a Letras de Crédito Imobiliário – LCI, lastreada por créditos imobiliários garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de coisa imóvel conforme Lei nº 10.931/04). Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, estavam assim compostas:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Obrigações por Emissão de Letras
de Créd. do Agronegócio - LCA |
156.697,47 |
21.820.524,32 |
1.203.288,35 |
2.630.155,43 |
TOTAL |
156.697,47 |
21.820.524,32 |
1.203.288,35 |
2.630.155,43 |
São remunerados por encargos financeiros calculados com base em percentual do CDI - Certificado de Depósitos Interbancários. Os valores apropriados em despesas podem ser consultados na nota explicativa nº 12-d - Depósitos - Despesas com operações de captação de mercado.
14. Repasses Interfinanceiros / Obrigações por Empréstimos e Repasses
São demonstrados pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.
a) Repasses Interfinanceiros:
Instituições |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Recursos do Bancoob |
- |
- |
1.127.223,95 |
- |
(-) Despesas a Apropriar Bancoob |
- |
- |
(15.834,52) |
- |
TOTAL |
- |
- |
1.111.389,43 |
- |
b) Despesas de Repasses Interfinanceiros / Obrigações por Empréstimos e Repasses:
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Banco Cooperativo Sicoob S.A. -
Banco Sicoob |
- |
- |
(63.757,36) |
Outras Instituições |
- |
(12.104,70) |
(192.047,53) |
TOTAL |
- |
(12.104,70) |
(255.804,89) |
15. Outros Passivos Financeiros
Os recursos de terceiros que estão com a cooperativa são registrados nessa conta para posterior repasse aos associados, por sua ordem, em 31 de dezembro de 2021 e 2020, estavam assim compostos:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Recursos em Trânsito de Terceiros
(a) |
1.764.098,81 |
- |
3.676.508,83 |
- |
Obrigações por Aquisição de Bens e
Direitos |
244.445,80 |
- |
42.095,65 |
- |
Cobrança E Arrecadação de Tributos
e Assemelhados (b) |
133.556,97 |
- |
4.393,46 |
- |
TOTAL |
2.142.101,58 |
- |
3.722.997,94 |
- |
(a) Em Recursos em Trânsito de Terceiros temos registrados os valores a repassar relativos a Convênio de Energia Elétrica e Gás (R$ 34.520,50), Convênio Saneamento (R$ 6.712,71) e outros (R$ 1.722.865,60);
(b) Em Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados temos registrados os valores a repassar relativos a tributos: Operações de Crédito – IOF (R$ 131.977,79), Municipais (R$ 774,34) e outros (R$ 804,84).
16. Instrumentos Financeiros
O SICOOB CREDISETE opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos à vista e a prazo, empréstimos e repasses.
Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.
Nos períodos findos em 31 de dezembro de 2021 e 2020, a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.
17. Provisões
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o saldo de provisões estava assim composto:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Provisão Para Garantias
Financeiras Prestadas (a) |
537.206,99 |
11.291,61 |
327.193,15 |
3.793,10 |
Provisão Para Contingências (b) |
- |
3.131.907,43 |
65.815,86 |
2.443.230,56 |
TOTAL |
537.206,99 |
3.143.199,04 |
393.009,01 |
2.447.023,66 |
(a) Refere-se à provisão para garantias financeiras prestadas, apurada sobre o total das coobrigações concedidas pela singular, conforme Resolução CMN nº 4.512/2016. A provisão para garantias financeiras prestadas é apurada com base na avaliação de risco dos cooperados beneficiários, de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999. Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Coobrigações Prestadas |
19.764.324,01 |
12.134.356,59 |
TOTAL |
19.764.324,01 |
12.134.356,59 |
(b) Provisão para Contingências - Demandas Judiciais
Para fazer face às eventuais perdas que possam advir de questões judiciais e administrativas, a Cooperativa, considerando a natureza, a complexidade dos assuntos envolvidos e a avaliação de seus assessores jurídicos, mantém como provisão para contingências tributárias, trabalhistas e cíveis, classificados como de risco de perda provável, em montantes considerados suficientes para cobrir perdas em caso de desfecho desfavorável.
Na data das demonstrações contábeis, a Cooperativa apresentava os seguintes passivos e depósitos judiciais relacionados às contingências:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Provisão para Demandas Judiciais |
Depósitos Judiciais |
Provisão para Demandas Judiciais |
Depósitos Judiciais |
|
PIS |
467.632,50 |
467.632,50 |
388.431,58 |
388.431,58 |
PIS FOLHA |
439.873,14 |
- |
346.087,24 |
- |
COFINS |
1.785.603,94 |
1.785.603,94 |
1.708.161,74 |
1.709.294,96 |
Trabalhistas |
120.550,00 |
40.005,96 |
550,00 |
29.946,81 |
Outras Contingências |
318.247,85 |
44.977,50 |
65.815,86 |
44.517,92 |
TOTAL |
3.131.907,43 |
2.338.219,90 |
2.509.046,42 |
2.172.191,27 |
Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDISETE, existem processos judiciais nos quais a cooperativa figura como polo passivo, os quais foram classificados com risco de perda possível, totalizando R$ 396.050,79. Essas ações abrangem, basicamente, processos trabalhistas ou cíveis.
O cenário de imprevisibilidade do tempo de duração dos processos, bem como a possibilidade de alterações na jurisprudência dos tribunais, torna incertos os prazos ou os valores esperados de saída.
18. Obrigações Fiscais, Correntes e Diferidas
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o saldo de Obrigações Fiscais, Correntes e Diferidas estava assim composto:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Impostos e Contribuições sobre
Lucros a Pagar |
697.045,36 |
- |
204.518,20 |
- |
Impostos e Contribuições s/
Serviços de Terceiros |
48.301,90 |
- |
63.873,11 |
- |
Impostos e Contribuições sobre
Salários |
527.342,48 |
- |
391.946,34 |
- |
Outros |
150.521,85 |
- |
59.115,18 |
- |
TOTAL |
1.423.211,59 |
- |
719.452,83 |
- |
19. Outros Passivos
Em 31 de dezembro de 2021 e 2020, o saldo de outros passivos estava assim composto:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Sociais e Estatutárias (a) |
3.441.276,62 |
- |
1.835.118,71 |
- |
Obrigações de Pagamento em Nome de
Terceiros |
3.373.671,16 |
- |
3.295.353,80 |
- |
Provisão Para Pagamentos a Efetuar
(b) |
1.959.786,21 |
- |
1.371.778,82 |
- |
Credores Diversos - Pais |
964.962,90 |
- |
579.542,38 |
- |
TOTAL |
9.739.696,89 |
- |
7.081.793,71 |
- |
(a) A seguir a composição do saldo de passivos sociais e estatutárias e os respectivos detalhamentos:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
||
Circulante |
Não Circulante |
Circulante |
Não Circulante |
|
Provisão para Juros ao Capital
Próprio |
559.446,10 |
- |
0,00 |
- |
Provisão para Participações nas
Sobras (a.3) |
723.261,51 |
- |
0,00 |
- |
Gratificações e Participações a
Pagar |
136.758,91 |
- |
563.585,50 |
- |
Cotas de Capital a Pagar (a.2) |
1.119.519,90 |
- |
669.755,64 |
- |
FATES - Fundo de Assistência
Técnica, Educacional e Social (a.1) |
902.290,20 |
- |
601.777,57 |
- |
TOTAL |
3.441.276,62 |
- |
1.835.118,71 |
- |
(a.1) O Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é destinado às atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e percentual das sobras líquidas do ato cooperativo, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.
No exercício de 2021, a reversão dos dispêndios de FATES e Fundos Voluntários passou a ocorrer apenas no encerramento anual, após as destinações legais e estatutárias, de acordo com a Interpretação Técnica Geral (ITG) 2004 – Entidade Cooperativa e a revogação do texto original da NBC T 10.8.2.8.
(a.2) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do quadro social;
(a.3) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e convenção coletiva, a cooperativa constituiu provisão a título de participação dos empregados nas sobras.
(b) Em Provisão para Pagamentos a Efetuar temos registradas Despesas de Pessoal (R$ 1.306.909,70) e outros (R$ 652.876,51);
(c) Os saldos em Credores Diversos - País referem-se a Pendências a Regularizar BANCO SICOOB (R$ 459.878,41), Valores a Repassar a Cooperativa Central (R$ 58.026,00), Cheques Depositados Relativos a Descontos Aguardando Compensação (R$ 61.136,85) e outros (R$ 385.921,64).
20. Patrimônio Líquido
a) Capital Social
O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em a um voto, independentemente do número de suas cotas-partes.
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Capital Social |
25.841.440,24 |
23.515.577,77 |
Associados |
18.595 |
15.076 |
b) Fundo de Reserva
Representada pelas destinações das sobras definidas em Estatuto Social, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades.
c) Sobras Acumuladas
As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/2006, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/1971.
Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 05/03/2021, os cooperados deliberaram pela destinação das sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2020 da seguinte forma:
• 100% para Conta Capital, no valor de R$ 2.427.357,70;
d) Destinações Estatutárias e Legais
A sobra líquida do exercício terá a seguinte destinação:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Sobra líquida do exercício |
16.245.605,88 |
9.709.430,81 |
Lucro líquido decorrente de atos
não-cooperativos apropriado ao FATES |
(697.045,36) |
- |
Sobra líquida, base de cálculo das
destinações |
15.548.560,52 |
9.709.430,81 |
Fundo de reserva - 70% |
(10.883.992,36) |
(6.796.601,57) |
Fundo de assistência técnica,
educacional e social - 5% |
(777.428,03) |
(485.471,54) |
Sobra à disposição da Assembleia
Geral |
3.887.140,13 |
2.427.357,70 |
21. Resultado de Atos Não Cooperativos
O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Sobra/perda líquida do exercício
(desconsiderando desp. IRPJ/CSLL) |
16.245.605,88 |
10.371.889,70 |
Resultado de atos com associados |
(14.160.943,34) |
(8.969.192,24) |
(-) Ajustes do resultado com não
associados (IRPJ/CSLL) |
(697.045,36) |
(662.458,89) |
(-) Outras deduções (conforme Res.
129/16 e Res. 145/16) |
(1.938.095,26) |
(808.558,26) |
(=) Resultado de atos com não
associados conf. Art. 87 da Lei 5764/71 |
(550.478,08) |
(68.319,70) |
22. Provisão de Juros ao Capital
A Cooperativa pagou juros ao capital próprio com o objetivo de remunerar o capital do associado em percentual limitado a 100% da taxa referencial Selic para o exercício de 2021, no montante de R$ 1.116.192,71. Os critérios para a remuneração obedeceram à Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração é limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – Selic e seu registro foi realizado conforme Resolução CMN nº 4.706/2018.
23. Receitas de Operações de Crédito
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Rendas de Adiantamentos a
Depositantes |
308.117,11 |
528.591,54 |
402.305,48 |
Rendas de Empréstimos |
13.913.514,67 |
25.624.360,48 |
18.444.932,50 |
Rendas de Direitos Creditórios
Descontados |
660.255,18 |
1.147.092,35 |
1.161.617,64 |
Rendas de Financiamentos |
5.679.678,62 |
9.909.789,41 |
5.514.039,28 |
Rendas de Financiamentos Rurais -
Recursos Livres |
959.024,27 |
1.577.971,19 |
683.940,48 |
Rendas de Financiamentos Rurais -
Recursos Direcionados da Poupança Rural |
- |
24.950,17 |
275.941,27 |
Rendas de Financiamentos Rurais -
Recursos Direcionados de LCA |
- |
- |
9.571,81 |
Recuperação De Créditos Baixados
Como Prejuízo |
1.820.993,87 |
4.094.414,15 |
2.177.721,82 |
TOTAL |
23.341.583,72 |
42.907.169,29 |
28.670.070,28 |
24. Dispêndios e Despesas da Intermediação Financeira
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Despesas De Captação |
(6.902.718,17) |
(9.483.806,98) |
(4.503.768,50) |
Despesas De Obrigações Por
Empréstimos E Repasses |
- |
(12.104,70) |
(255.804,89) |
Reversões de Provisões para
Operações de Crédito |
3.858.209,63 |
6.670.861,50 |
7.099.716,10 |
Reversões de Provisões para Outros
Créditos |
68.058,20 |
116.069,97 |
79.431,98 |
Provisões para Operações de
Crédito |
(7.860.755,16) |
(14.860.922,35) |
(13.319.938,08) |
Provisões para Outros Créditos |
(527.678,55) |
(830.305,27) |
(304.918,88) |
TOTAL |
(11.364.884,05) |
(18.400.207,83) |
(11.205.282,27) |
25. Ingressos e Receitas de Prestação de Serviços
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Rendas de Cobrança |
1.164.512,05 |
2.338.759,03 |
2.324.267,60 |
Rendas de Outros Serviços |
2.772.845,85 |
4.941.541,49 |
3.685.011,67 |
TOTAL |
3.937.357,90 |
7.280.300,52 |
6.009.288,27 |
26. Rendas de Tarifas
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Rendas de Pacotes de Serviços - PF |
1.150.266,40 |
2.207.383,03 |
1.862.632,80 |
Rendas de Serviços Prioritários -
PF |
232.454,30 |
490.189,48 |
623.296,32 |
Rendas de Serviços Diferenciados -
PF |
46.510,90 |
106.525,39 |
111.586,26 |
Rendas de Tarifas Bancárias - PJ |
2.162.533,64 |
4.127.636,79 |
3.786.545,20 |
TOTAL |
3.591.765,24 |
6.931.734,69 |
6.384.060,58 |
27. Dispêndios e Despesas de Pessoal
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Despesas de Honorários - Conselho
Fiscal |
(48.965,91) |
(97.004,67) |
(92.604,96) |
Despesas de Honorários - Diretoria
e Conselho de Administração |
(799.955,19) |
(1.584.195,00) |
(1.606.955,38) |
Despesas de Pessoal - Benefícios |
(979.979,86) |
(1.882.418,00) |
(1.613.005,38) |
Despesas de Pessoal - Encargos
Sociais |
(1.625.178,51) |
(3.118.141,06) |
(2.642.978,91) |
Despesas de Pessoal - Proventos |
(4.142.499,08) |
(7.858.151,64) |
(6.682.887,66) |
Despesas de Pessoal - Treinamento |
(2.450,00) |
(6.300,00) |
(4.570,00) |
Despesas de Remuneração de
Estagiários |
(5.652,24) |
(7.678,90) |
(27.183,38) |
TOTAL |
(7.604.680,79) |
(14.553.889,27) |
(12.670.185,67) |
28. Outros Dispêndios e Despesas Administrativas
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Despesas de Água, Energia e Gás |
(243.558,61) |
(477.395,11) |
(418.342,00) |
Despesas de Aluguéis |
(304.139,51) |
(502.070,22) |
(479.687,92) |
Despesas de Comunicações |
(274.957,74) |
(572.431,28) |
(437.498,33) |
Despesas de Manutenção e
Conservação de Bens |
(450.420,92) |
(870.664,25) |
(802.688,30) |
Despesas de Material |
(120.308,19) |
(243.983,74) |
(193.273,32) |
Despesas de Processamento de Dados |
(1.028.155,25) |
(2.052.432,17) |
(613.235,95) |
Despesas de Promoções e Relações
Públicas |
(290.039,50) |
(409.502,14) |
(367.788,00) |
Despesas de Propaganda e
Publicidade |
(50.959,50) |
(86.213,50) |
(113.630,27) |
Despesas de Publicações |
(1.230,00) |
(1.230,00) |
(2.010,00) |
Despesas de Seguros |
(56.754,72) |
(153.818,29) |
(297.564,08) |
Despesas de Serviços do Sistema
Financeiro |
(1.235.998,48) |
(2.122.945,25) |
(1.562.502,09) |
Despesas de Serviços de Terceiros |
(417.238,84) |
(747.881,89) |
(599.554,75) |
Despesas de Serviços de Vigilância
e Segurança |
(563.241,38) |
(1.113.255,09) |
(1.101.719,16) |
Despesas de Serviços Técnicos
Especializados |
(372.332,96) |
(715.024,25) |
(621.036,83) |
Despesas de Transporte |
(156.166,73) |
(330.424,60) |
(402.814,40) |
Despesas de Viagem ao Exterior |
- |
- |
(2.314,64) |
Despesas de Viagem no País |
(58.166,45) |
(104.123,98) |
(84.800,97) |
Despesas de Amortização |
(1.068,23) |
(1.068,23) |
- |
Despesas de Depreciação |
(415.790,88) |
(838.779,37) |
(689.455,31) |
Outras Despesas Administrativas |
(1.018.166,99) |
(1.750.335,56) |
(1.218.113,23) |
TOTAL |
(7.058.694,88) |
(13.093.578,92) |
(10.008.029,55) |
29. Outros Ingressos e Receitas Operacionais
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Recuperação de Encargos e Despesas |
13.923,36 |
279.974,09 |
448.773,85 |
Outras - Reversão de Provisões
Operacionais |
- |
- |
75.136,26 |
Dividendos |
- |
3.803,06 |
10.712,38 |
Distribuição de sobras da central |
- |
216.042,00 |
248.988,41 |
Atualização depósitos judiciais |
94.863,57 |
155.509,90 |
111.833,16 |
Rendas de Repasses
Interfinanceiros |
- |
489,44 |
671,01 |
Outras rendas operacionais |
34.222,52 |
51.682,56 |
15.478,15 |
Rendas oriundas de cartões de
crédito e adquirência |
1.343.238,54 |
2.599.556,25 |
2.065.113,42 |
Juros ao Capital Recebidos da
Central |
191.607,78 |
191.607,78 |
131.855,45 |
TOTAL |
1.677.855,77 |
3.498.665,08 |
3.108.562,09 |
30. Outros Dispêndios e Despesas Operacionais
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Outras - Despesas de Provisões
Operacionais |
- |
(61.779,55) |
(110.699,83) |
Operações de Crédito - Despesas de
Descontos Concedidos em Renegociações |
- |
(831,79) |
(36.563,67) |
Outras Despesas Operacionais |
(177.611,83) |
(361.909,74) |
(352.805,98) |
Desconto/Cancelamento de Tarifas |
(320.657,46) |
(619.150,85) |
(641.410,86) |
Outras Contribuições Diversas |
(132.332,69) |
(177.658,24) |
- |
Contrib. ao Fundo de Ressarc. de
Fraudes Externas |
(77.008,90) |
(118.283,61) |
(33.920,18) |
Contrib. ao Fundo de Ressarc. de
Perdas Operacionais |
- |
(8.756,18) |
(11.438,07) |
Perdas - Fraudes Externas |
(5.249,09) |
(17.235,09) |
(25.216,17) |
Perdas - Demandas Trabalhistas |
- |
(35,29) |
- |
Perdas - Práticas Inadequadas |
(829,26) |
(6.249,55) |
- |
Perdas - Falhas em Sistemas de TI |
- |
(1.415,00) |
- |
Perdas - Falhas de Gerenciamento |
(2.075,37) |
(6.751,13) |
(2.183,84) |
Contrib. ao Fundo de Tecnologia da
Informação |
- |
- |
(874.053,80) |
Dispêndios de Assistência Técnica,
Educional e Social |
(261.455,63) |
(476.915,40) |
- |
TOTAL |
(977.220,23) |
(1.856.971,42) |
(2.088.292,40) |
31. Despesas com Provisões
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Provisões/Reversões para Contingências |
(145.991,19) |
(562.067,71) |
(108.702,17) |
Provisões para Demandas
Trabalhistas |
- |
(120.000,00) |
(19.185,55) |
Provisões para Contingências |
(165.917,52) |
(202.520,69) |
(44.998,70) |
Provisões para Contingências -
Sucumbências |
- |
(259.473,35) |
(44.517,92) |
Reversões de Provisões para
Contingências |
19.926,33 |
19.926,33 |
- |
Provisões/Reversões para Garantias
Prestadas |
(127.917,37) |
(217.512,35) |
(113.101,01) |
Provisões para Garantias Prestadas |
(401.503,90) |
(710.032,80) |
(414.500,80) |
Reversões de Provisões para
Garantias Prestadas |
273.586,53 |
492.520,45 |
301.399,79 |
TOTAL |
(273.908,56) |
(779.580,06) |
(221.803,18) |
32. Outras Receitas e Despesas
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Lucro em Transações com Valores de
Bens |
20.000,00 |
62.000,00 |
58.372,49 |
Ganhos de Capital |
25.328,53 |
41.381,21 |
26.514,43 |
Ganhos de Aluguéis |
9.424,47 |
9.424,47 |
- |
Reversão de Provisões não
Operacionais |
20.000,00 |
40.000,00 |
30.000,00 |
Outras Rendas não Operacionais |
99.866,11 |
188.723,34 |
97.090,47 |
(-) Prejuízos em Transações com
Valores e Bens |
(5.930,56) |
(140.576,82) |
(95.201,88) |
(-) Perdas de Capital |
(10.973,21) |
(15.943,24) |
(37.386,80) |
(-) Despesas de Provisões não
Operacionais |
(102.657,44) |
(102.657,44) |
(316.770,35) |
(-) Outras Despesas não
Operacionais |
(126.040,30) |
(587.735,45) |
(237.994,89) |
TOTAL |
(70.982,40) |
(505.383,93) |
(475.376,53) |
33. Resultado Não Recorrente
Com base na aplicação da premissa contábil adotada, conforme definição da Resolução BCB n.º 2/2020, e nos critérios internos complementares a este normativo, não houve registros referentes a resultado não recorrente no exercício de 2021.
34. Partes Relacionadas
São consideradas partes relacionadas, para fins de Demonstrativos Contábeis e Notas Explicativas, as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas, conforme Resolução CMN nº 4.693/2018.
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
a) Montante das operações ativas e passivas realizadas em 2021:
No quadro abaixo são apresentados os saldos de operações ativas liberadas e de operações passivas captadas durante o período de 2021.
Montante das Operações Ativas |
Valores |
% em Relação à Carteira Total |
Provisão de Risco |
P.R. – Vínculo de Grupo Econômico |
1.602.038,98 |
0,3463% |
1.805,05 |
P.R. – Sem vínculo de Grupo
Econômico |
715.428,96 |
0,1546% |
1.937,90 |
TOTAL |
2.317.467,94 |
0,5009% |
3.742,95 |
Montante das Operações Passivas |
6.540.211,00 |
2,1632% |
- |
PERCENTUAL EM RELAÇÃO À CARTEIRA GERAL MOVIMENTAÇÃO NO
EXERCÍCIO DE 31/12/2021 |
|
Empréstimos e Financiamentos |
0,1893% |
Títulos Descontados e Cheques
Descontados |
0,0037% |
Credito Rural (modalidades) |
0,1185% |
Aplicações Financeiras |
2,1630% |
b) Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2021:
No quadro abaixo são apresentados os saldos das operações ativas e passivas atualizados em 31/12/2021.
Natureza da Operação de Crédito |
Valor da Operação de Crédito |
PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) |
% da Operação de Crédito em Relação à Carteira Total |
Cheque Especial |
10.055,04 |
74,24 |
0,5801% |
Financiamentos Rurais |
1.437.519,12 |
8.264,11 |
5,2728% |
Empréstimos |
146.559,18 |
646,50 |
0,0951% |
Financiamentos |
419.207,35 |
2.544,58 |
0,4013% |
Natureza dos Depósitos |
Valor do Depósito |
% em Relação á Carteira Total |
Taxa Média - % |
Depósitos a Vista |
179.976,10 |
0,1143% |
0% |
Depósitos a Prazo |
1.703.412,16 |
0,7562% |
0,7313% |
Letra de Crédito Agronegócio - LCA |
2.096.820,84 |
9,5409% |
0,6902% |
c) Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:
Natureza das Operações Ativas e Passivas |
Taxas Média Aplicadas em Relação às Partes Relacionadas
a.m. |
Prazo médio (a.m) |
Direitos Creditórios Descontados |
2,4000% |
2,33 |
Empréstimos |
1,0309% |
27,71 |
Financiamentos |
0,9755% |
39,59 |
Aplicação Financeira - Pós Fixada
(% CDI) |
92,7904% |
156,94 |
Letra de Crédito Agronegócio - LCA |
6,1681% |
38,26 |
Conforme Política de Crédito do Sistema Sicoob, as operações realizadas com membros de órgãos estatutários e pessoas ligadas a estes são aprovadas em âmbito do Conselho da Administração ou, quando delegada formalmente, pela Diretoria Executiva, bem como são alvo de acompanhamento especial pela administração da cooperativa. As taxas aplicadas seguem o normativo vigente à época da concessão da operação.
d) As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
Natureza da Operação de Crédito |
Garantias Prestadas |
Cheque Especial |
18.341,19 |
Crédito Rural |
1.800.307,14 |
Empréstimos |
2.616.197,63 |
Financiamentos |
1.332.577,41 |
e) As coobrigações prestadas pela Cooperativa a partes relacionadas foram as seguintes:
Submodalidade Bacen |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
1513 Beneficiários de Outras
Coobrigações |
312.779,28 |
250.174,66 |
f) Em 2021, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO |
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS NO |
|
||
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
|
INSS Diretoria/Conselheiros |
(184.499,46) |
(362.178,42) |
(346.711,58) |
|
Honorários - Diretoria e Conselho
de Administração |
(799.955,19) |
(1.584.195,00) |
(1.606.955,38) |
|
F.G.T.S. Diretoria |
(56.007,65) |
(114.562,31) |
(117.819,48) |
|
Plano de Saúde |
(906,28) |
(1.226,83) |
0,00 |
35. Cooperativa Central
A COOPERATIVA DE CREDITO CREDISETE LTDA. - SICOOB CREDISETE, em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à COOPERATIVA CENTRAL CRÉDITO DE MINAS GERAIS LTDA - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.
O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.
Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.
O SICOOB CREDISETE responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.
Saldos das transações da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Ativo - Relações Interfinanceiras
- Centralização Financeira |
162.875.659,81 |
145.116.281,61 |
Ativo - Investimentos |
5.333.097,45 |
4.969.778,52 |
Total das Operações Ativas |
168.208.757,26 |
150.086.060,13 |
Saldos das Receitas e Despesas da Cooperativa com o SICOOB CENTRAL CREDIMINAS:
Descrição |
2º sem/21 |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Ingressos de Depósitos
Intercooperativos |
5.257.697,91 |
7.305.351,63 |
3.932.785,38 |
Total das Receitas |
5.257.697,91 |
7.305.351,63 |
3.932.785,38 |
Rateio de Despesas da Central |
(345.144,17) |
(639.558,65) |
(554.116,71) |
Total das Despesas |
(345.144,17) |
(639.558,65) |
(554.116,71) |
36. Gerenciamento de Risco
A estrutura de gerenciamento de riscos do Sicoob é realizada de forma centralizada pelo Centro Cooperativo Sicoob (CCS), com base nas políticas, estratégias, nos processos e limites, busca identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar os riscos inerentes às suas atividades.
A Política Institucional de Gestão Integrada de Riscos e Política Institucional de Gerenciamento de Capital, bem como as diretrizes de gerenciamento de riscos e de capital são aprovados pelo Conselho de Administração do CCS.
O gerenciamento integrado de riscos abrange, no mínimo, os riscos de crédito, mercado, variação das taxas de juros, liquidez, operacional, socioambiental e gestão de continuidade de negócios e assegura, de forma contínua e integrada, que os riscos sejam administrados de acordo com os níveis definidos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS).
O processo de gerenciamento de riscos é segregado e a estrutura organizacional envolvida garante especialização, representação e racionalidade, existindo adequada disseminação de informações e da cultura de gerenciamento de riscos no Sicoob.
São adotados procedimentos para o reporte tempestivo aos órgãos de governança, de informações em situação de normalidade e de exceção em relação às políticas de riscos, e programas de testes de estresse para avaliação de situações críticas, que consideram a adoção de medidas de contingência.
A estrutura centralizada de gerenciamento de riscos e de capital é compatível com a natureza das operações e a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob, e não desonera as responsabilidades das cooperativas.
36.1 Risco operacional
As diretrizes para gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Gerenciamento do Risco Operacional, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob.
O processo de gerenciamento de risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos riscos por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, documentação e armazenamento de informações de perdas operacionais e de recuperação de perdas operacionais, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.
As perdas operacionais são comunicadas à área Risco Operacional e GCN – Gestão de Continuidade de Negócio, que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.
Os resultados são apresentados à Diretoria e ao Conselho de Administração do CCS.
A metodologia de alocação de capital utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico.
36.2 Risco de Crédito
As diretrizes para gerenciamento do risco de crédito encontram-se registradas na Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Crédito, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob.
O CCS é responsável pelo gerenciamento do risco de crédito do Sicoob, atuando na padronização de processos, metodologias de análise de risco de contrapartes e operações e monitoramento dos ativos que envolvem o risco de crédito.
Para mitigar o risco de crédito, o CCS dispõe de modelos de análise e de classificação de riscos com base em dados quantitativos e qualitativos, a fim de subsidiar o processo de cálculo do risco e de limites de crédito da contraparte, visando manter a boa qualidade da carteira. O CCS realiza testes periódicos de seus modelos garantindo a aderência à condição econômico-financeira da contraparte. Realiza, ainda, o monitoramento da inadimplência da carteira e o acompanhamento das classificações das operações de acordo com a Resolução CMN 2.682/1999.
A estrutura de gerenciamento de risco de crédito prevê:
a) fixação de políticas e estratégias incluindo limites de riscos;
b) validação dos sistemas, modelos e procedimentos internos;
c) estimação (critérios consistentes e prudentes) de perdas associadas ao risco de crédito, bem como comparação dos valores estimados com as perdas efetivamente observadas;
d) acompanhamento específico das operações com partes relacionadas;
e) procedimentos para o monitoramento das carteiras de crédito;
f) identificação e tratamento de ativos problemáticos;
g) sistemas, rotinas e procedimentos para identificar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar a exposição ao risco de crédito;
h) monitoramento e reporte dos limites de apetite por riscos;
i) informações gerenciais periódicas para os órgãos de governança;
j) área responsável pelo cálculo do nível de provisão para perdas esperadas associadas ao risco de crédito;
k) modelos para avaliação do risco de crédito de contraparte, de acordo com a operação e com o público envolvido, que levam em conta características específicas dos entes, bem como questões setoriais e macroeconômicas;
l) aplicação de testes de estresse identificando e avaliando potenciais vulnerabilidades da Instituição;
m) limites de crédito para cada contraparte e limites globais por carteira ou por linha de crédito;
n) avaliação específica de risco em novos produtos e serviços.
As normas internas de gerenciamento do risco de crédito incluem a estrutura organizacional e normativa, os modelos de classificação de risco de tomadores e de operações, os limites globais e individuais, a utilização de sistemas computacionais e o acompanhamento sistematizado contemplando a validação de modelos e conformidade dos processos.
36.3 Risco de Mercado e Variação das Taxas de Juros
O risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação de valores de mercado de instrumentos detidos pela instituição, e inclui os riscos da variação das taxas de juros, dos preços das ações, da variação cambial e dos preços de mercadorias (commodities).
O Sicoob dispõe de área especializada para gerenciamento do risco de mercado e de variação das taxas de juros (IRRBB), com objetivo de assegurar que o risco das entidades do Sicoob seja administrado de acordo com os níveis definidos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS) e com as diretrizes previstas nas políticas e manuais institucionais.
As diretrizes para gerenciamento dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros encontram-se registradas na Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Mercado, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob.
A estrutura de gerenciamento dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros do Sicoob é compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob.
Os instrumentos de gerenciamento do risco de mercado e do IRRBB utilizados são:
a) acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos remetidos aos órgãos de governança, comitês e a alta administração, que evidenciem, no mínimo:
a.1) abordagem do valor em risco (VaR): avaliação da perda máxima estimada da carteira para um determinado horizonte de tempo, em condições normais de mercado, dado intervalo de confiança.
a.2) abordagens de valor econômico (EVE): avaliações do impacto de alterações nas taxas de juros sobre o valor presente dos fluxos de caixa dos instrumentos classificados na carteira bancária da instituição;
a.3) abordagens de resultado de intermediação financeira (NII): avaliações do impacto de alterações nas taxas de juros sobre o resultado de intermediação financeira da carteira bancária da instituição;
a.4) limites máximos do risco de mercado e do IRRBB;
a.5) aplicação de cenários de estresse;
a.6) definição de planos de contingência.
b) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco de mercado.
Para as parcelas de risco de mercado da carteira de negociação RWAjur1, RWAjur2, RWAjur3, RWAjur4, RWAcam, RWAcom e RWAacs são utilizadas metodologias padronizadas, de acordo com os normativos do Banco Central do Brasil.
São realizados testes de estresse, com o objetivo de inferir a possibilidade de perdas resultantes de oscilações bruscas nos preços dos ativos, possibilitando a adoção de medidas preventivas.
O sistema de mensuração, monitoramento e controle dos riscos de mercado e de variação das taxas de juros adotado pelo Sicoob baseia-se na aplicação de ferramentas amplamente difundidas, fundamentadas nas melhores práticas de gerenciamento de risco, abrangendo a totalidade das posições das entidades do Sicoob.
36.4 Risco de Liquidez
O risco de liquidez é a possibilidade da entidade não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, incluindo as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas, e/ou a possibilidade da entidade não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu valor elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado.
O Sicoob dispõe de área especializada para gerenciamento do risco liquidez, com objetivo de assegurar que o risco das entidades seja administrado de acordo com os níveis definidos na Declaração de Apetite por Riscos (RAS) e com as diretrizes previstas nas políticas e manuais institucionais.
As diretrizes para gerenciamento do risco de liquidez encontram-se registradas na Política Institucional de Gerenciamento da Centralização Financeira e Política Institucional de Gerenciamento do Risco de Liquidez, aprovadas pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob.
A estrutura de gerenciamento do risco de liquidez é compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição aos riscos das entidades do Sicoob.
O gerenciamento do risco de liquidez das entidades do Sicoob atende aos aspectos e padrões previstos nos normativos emitidos pelos órgãos reguladores, aprimorados e alinhados permanentemente as boas práticas de gestão.
Os instrumentos de gerenciamento do risco de liquidez utilizados são:
a) acompanhamento, por meio da apreciação de relatórios periódicos remetidos aos órgãos de governança, comitês e alta administração que evidenciem, no mínimo:
limite mínimo de liquidez;
fluxo de caixa projetado;
aplicação de cenários de estresse;
definição de planos de contingência.
b) elaboração de relatórios que permitam a identificação e correção tempestiva das deficiências de controle e de gerenciamento do risco de liquidez;
c) existência de plano de contingência contendo as estratégias a serem adotadas para assegurar condições de continuidade das atividades e para limitar perdas decorrentes do risco de liquidez.
São realizados testes de estresse em diversos cenários, com o objetivo de identificar eventuais deficiências e situações atípicas que possam comprometer a liquidez das entidades do Sicoob.
36.5 Risco Socioambiental
As diretrizes para gerenciamento do risco socioambiental encontram-se registradas na Política Institucional de Responsabilidade Socioambiental (PRSA), aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob.
O processo de gerenciamento do risco socioambiental consiste na avaliação dos potenciais impactos socioambientais negativos, inclusive em relação ao risco de reputação, para a elegibilidade das operações:
a) setores de atuação de maior exposição ao risco socioambiental;
b) linhas de empréstimos e financiamentos de maior exposição ao risco socioambiental;
c) valor de saldo devedor em operações de crédito de maior exposição ao risco socioambiental.
As propostas de contrapartes autuadas por crime ambiental são analisadas por alçada específica.
O Sicoob não realiza operações com contrapartes que constem no cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo ou infantil.
36.6 Gerenciamento de Capital
O gerenciamento de capital das cooperativas é um processo contínuo e com postura prospectiva, que tem por objetivo avaliar a necessidade de capital de suas instituições, considerando os objetivos estratégicos do Sicoob para o horizonte mínimo de três anos.
As diretrizes para o monitoramento e controle contínuo do capital estão contidas na Política Institucional de Gerenciamento de Capital do Sicoob, à qual todas as instituições aderiram formalmente.
O processo do gerenciamento de capital é composto por um conjunto de metodologias que permitem às instituições identificar, avaliar e controlar as exposições relevantes, de forma a manter o capital compatível com os riscos incorridos. Dispõe, ainda, de um plano de capital específico, prevendo metas e projeções de capital que consideram os objetivos estratégicos, as principais fontes de capital e o plano de contingência, e adicionalmente, são realizadas simulações de eventos severos e condições extremas de mercado, cujos resultados e impactos na estrutura de capital são apresentados à Diretoria e ao Conselho de Administração.
36.7 Gestão de Continuidade de Negócios
As diretrizes para a gestão de continuidade de negócios encontram-se registradas na Política Institucional de Gestão de Continuidade de Negócios, aprovada pela Diretoria e pelo Conselho de Administração do CCS, que prevê procedimentos, métricas e ações padronizadas para todas as entidades do Sicoob.
O processo de gestão de continuidade de negócios se desenvolve com base nas seguintes atividades:
a) identificação da possibilidade de paralisação das atividades;
b) avaliação dos impactos potenciais (resultados e consequências) que possam atingir a entidade, provenientes da paralisação das atividades;
c) definição de estratégia de recuperação para a possibilidade da ocorrência de incidentes;
d) continuidade planejada das operações (ativos, inclusive pessoas, sistemas e processos), considerando procedimentos para antes, durante e após a interrupção;
e) transição entre a contingência e o retorno à normalidade (saída do incidente).
O CCS realiza a Análise de Impacto (AIN) para identificação dos processos críticos sistêmicos, com o objetivo de definir estratégias para a continuidade desses processos e, assim resguardar o negócio de interrupções prolongadas que possam ameaçar sua continuidade. O resultado da AIN é baseado nos impactos financeiro, legal e imagem.
São elaborados, anualmente, os Planos de Continuidade de Negócios contendo os principais procedimentos a serem executados para manter as atividades em funcionamento em momentos de contingência. Os Planos de Continuidade de Negócios são classificados em: plano de continuidade operacional (PCO) e Plano de recuperação de desastre (PRD).
Anualmente são realizados testes nos Planos de Continuidade de Negócios para validar a sua efetividade.
37. Seguros Contratados – Não Auditado
A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.
38. Índice de Basileia
As instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil devem manter, permanentemente, o valor do Patrimônio de Referência (PR), apurado nos termos da Resolução CMN nº. 4.192, de 01/03/2013, compatível com os riscos de suas atividades, sendo apresentado abaixo cálculo dos limites:
Descrição |
31/12/2021 |
31/12/2020 |
Patrimônio de referência (PR) |
63.572.348,08 |
48.718.896,21 |
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA) |
317.497.220,03 |
241.261.435,36 |
Índice de Basiléia (mínimo 11%) % |
20,02% |
20,19% |
Imobilizado para cálculo do limite |
19.764.561,05 |
19.736.548,28 |
Índice de imobilização (limite
50%) % |
31,09% |
40,51% |
SETE LAGOAS-MG 14 de fevereiro de 2022.
MARIA ANGELICA FARIA EDMUNDO ROCHA
DIRETOR EXECUTIVO
WARLEY DA SILVA ROCHA
DIRETOR FINANCEIRO
ANDRÉ LUIZ NERI
CONTADOR
CRC/MG 075.675/O-3
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