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30/07/14

Âncora nos momentos de tempestade


O assistente de Atendimento na agência Jardim Peperi, em São Miguel do Oeste (SC), Ricardo Jorge Alberton, tem 36 anos e está há cinco no Sicoob São Miguel. É mais um dos 20 selecionados no concurso Orgulho de ser Sicoob. Confira o seu relato.

A minha história poderia ser muito triste, mas, graças à ajuda de Deus e da família Sicoob, ela se tornou feliz. Em junho de 2011, minha filha, então com 3 anos e 8 meses de vida, teve uma gripe forte, e havíamos levado-a ao pediatra por seis dias consecutivos. Ele não queria interná-la e acabou dando um medicamento muito forte, que rasgouo pulmão dela. Por erro médico, foi diagnosticada com derrame pleural. Em seguida, os rins pararam de funcionar e o fígado foi atacado. Ela ficou na UTI do Hospital Regional de São Miguel do Oeste (SC), por 10 horas.

Conseguimos transferi-la para um hospital de Chapecó (SC), onde havia mais recursos. Lá, o médico percebeu outro erro, pois o dreno foi colocado no meio do pulmão, e não na parte baixa, como seria o correto.

Ela tinha sido desenganada pelos médicos. Fiquei 22 noites acordado, sentado ao lado da cama do hospital acompanhando sua recuperação, dia após dia. Por amor, um pai tira forças não se sabe de onde, mas Deus não dá o fardo maior do que o que podemos carregar. Abandonei a cooperativa. Eu e minha esposa ficamos sem chão, em choque... Toda a família estava muito abalada, mas, imediatamente, tive o retorno e o acompanhamento de colegas de trabalho, de gerentes dos postos de atendimento e de toda a diretoria, além de orações, palavras de conforto e ajuda financeira. Acho que choramos uma caixa d’água.

Foram 28 dias de hospital, sendo dez deles na UTI. O suporte que tivemos da família Sicoob fez uma grande diferença. Por várias vezes, o gerente do meu posto de atendimento se deslocou mais de 300 quilômetros para acompanhar a situação de perto. Recebi a visita também do nosso diretor financeiro, que me orientou sobre o pagamento das despesas. O presidente da cooperativa me chamou e disse: só não vende a casa de vocês, porque o Sicoob está aqui para ajudar no que for preciso. Meus colegas do Sicoob fizeram uma ação entre amigos e, em 45 dias, foi levantado o valor de 100 salários mínimos pelos associados e colegas de trabalho, para ajudar a pagar o restante das despesas hospitalares, que somaram 200 salários mínimos vigentes naquele ano, pois eu já não tinha mais de onde tirar.

Já tive várias propostas de trabalho em outras empresas, mas não estou no Sicoob apenas pelo salário. O Sicoob é minha casa! Dentro desse sistema de cooperativas, encontrei verdadeiros amigos. Hoje sei, com certeza, o significado de cooperativismo. Senti isso na pele, a diferença que faz várias pessoas em prol de um mesmo objetivo.

Tenho orgulho de dizer que faço parte da Família Sicoob, de corpo, de alma e de coração. O Sicoob foi minha âncora nos momentos em que a tempestade parecia interminável e esteve de mãos dadas conosco no momento mais difícil da minha vida e de toda a minha família. Não foi fácil contar essa história, pois as lembranças ainda machucam o peito...





Fonte: Sicoob Central SC/RS com Sicoob Confederação e Press Comunicação.

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