Fazer parte de uma cooperativa não é sinônimo apenas de ter acesso a produtos e serviços com condições mais atrativas e contribuir para o desenvolvimento econômico e social da própria comunidade.Além de membros, os cooperados são donos do negócio e como tais, têm direito à participação nos resultados, podendo receber sobras de acordo com sua movimentação financeira e utilização dos produtos da cooperativa.
Uma cooperativa é uma instituição formada por pessoas com objetivos e interesses em comum. Ao contrário de outras empresas, as cooperativas não visam ao lucro, mas sim o desenvolvimento econômico e social de seus membros e da comunidade. Existem mais de 10 tipos de cooperativas, sendo o segmento de crédito um deles. Neste caso específico, a cooperativa é uma instituição financeira que oferece produtos e serviços financeiros para seus cooperados, como cartão de crédito, empréstimos, financiamentos, consórcio, seguros e muito mais. Ao todo, são 7 os princípios do modelo cooperativista. Além desses que detalharemos melhor abaixo, as cooperativas são guiadas por pilares como autonomia e independência; educação, formação e informação; intercooperação e interesse pela comunidade.
O primeiro princípio de uma cooperativa é a adesão voluntária, o que significa que qualquer pessoa é livre para se tornar um cooperado. A única exigência é que a pessoa tenha interesses econômicos e sociais alinhados aos da cooperativa.
A gestão das cooperativas é feita pelos próprios membros, garantindo que as tomadas de decisão aconteçam de forma democrática por meio de votações com a participação de todos os cooperados.
A participação nos resultados é outro dos pilares do cooperativismo, e tem como premissa retornar as sobras dos resultados financeiros aos cooperados.
A participação nos resultados é a distribuição do resultado de uma cooperativa aos seus cooperados. Ou seja, o valor que sobrou é destinado aos cooperados de acordo com os critérios definidos em assembleia. Ao ingressar em uma cooperativa, os membros integralizam cotas-parte que são destinadas a formar o capital social da instituição. A partir dessa integralização, o cooperado se torna um dos donos da cooperativa, e passa a usufruir dos direitos e deveres relacionados à essa função. Além disso, o retorno financeiro pode fazer a diferença na conquista de objetivos.
O processo de participação nos resultados engloba três etapas principais, começando pela prestação de contas, que normalmente acontece no início do ano e leva em consideração os valores do ano anterior. Essa etapa compreende demonstrações contábeis, que trazem dados estruturados indicando como cada valor foi utilizado pela cooperativa. Na etapa seguinte, os cooperados votam para aprovar ou não as contas apresentadas e definem de que forma as sobras serão distribuídas. De acordo com a Lei das Cooperativas, pelo menos 10% das sobras devem ser destinadas ao Fundo de Reserva da cooperativa, garantindo a manutenção das atividades e a segurança da instituição em caso de imprevistos. A lei também prevê que 5% das sobras sejam repassadas ao Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (FATES), o qual presta assistência aos cooperados e seus familiares. Caso esteja previsto no estatuto, também assegura os empregados da cooperativa. Caso os cooperados decidam em assembleia que uma parte das sobras será destinada aos próprios membros, a etapa final da participação nos resultados é a distribuição proporcional do valor. Nas cooperativas de crédito, a participação nos resultados leva em conta as operações financeiras realizadas pelo cooperado ao longo do ano. Então, quem usa mais os serviços terá direito a um valor maior a receber. Em um exemplo prático, o cooperado que somente movimentou a sua conta corrente irá receber menos do que o membro que contratou um financiamento ou fez um consórcio. Além da destinação aos fundos citados acima e aos próprios cooperados, as sobras de uma cooperativa também podem ter outras finalidades, de acordo com os votos dos membros. É possível ainda que o valor seja reinvestido na cooperativa ou destinado ao custeio das atividades.
Uma das principais diferenças entre cooperativas e empresas tradicionais é que enquanto as primeiras atuam sem fins lucrativos, as empresas visam ao lucro. Dessa forma, quando há sobras no caixa da empresa, essas são consolidadas como lucros e normalmente se destinam a um pequeno grupo de acionistas que investiram alto na instituição. Nas cooperativas, quando há essa definição em assembleia, as sobras são destinadas a todos os cooperados, de acordo com a contribuição de cada membro.
A Distribuição das Sobras é o rateio de parte do resultado obtido pelo Sicoob Credicom durante o ano, e seu rateio e destinação são realizados de acordo com os critérios aprovados pela Assembleia Geral Ordinária – AGO. Para participar do Rateio das Sobras o cooperado deverá ter utilizado os produtos e serviços fornecidos pelo Sicoob Credicom no exercício, cujas sobras serão distribuídas. O rateio é realizado proporcionalmente às operações ativas e passivas de cada cooperado. Quanto maior a movimentação na cooperativa, maior será a participação no rateio das sobras.
Aplicações;
Depósito à vista;
Transações nos canais digitais;
Compras nos cartões de crédito;
Faturamento da maquininha Sipag;
Cobrança bancária;
Índice de aproveitamento de produtos.
Ao longo desse texto apresentamos uma das principais vantagens em se tornar um cooperado, que é ter direito à participação nos resultados. Mas para garantir que essa participação seja positiva, é preciso escolher com atenção a cooperativa à qual você irá se associar. Para quem pertence ao setor de saúde, seja como estudante, profissional ou empresário e até em grupos familiares, a Credicom é uma excelente opção de cooperativa para se fazer parte. Com mais de 31 anos de experiência no mercado, a Credicom é uma instituição financeira sólida e se consolidou como a maior cooperativa da área de saúde do Brasil. Em 2023, a instituição bateu recorde e cresceu 33% em comparação ao ano anterior, fechando o período com R$ 200 milhões em sobras. Quem já faz parte ou pensa em integrar essa cooperativa de crédito tem um motivo a mais para confiar na instituição. Ela foi reconhecida pela Moody's Local Brasil com a classificação A, principalmente por conta da baixa inadimplência histórica.
Na Credicom você participa dos resultados. Venha fazer parte dessa história: conheça a Credicom, a cooperativa financeira para saúde das suas finanças.
